O HOMEM É, E SEMPRE FOI, UM NATURAL CRIADOR DE IMAGENS
O realismo sempre esteve presente nas expressões de arte. Sabe-se que a realidade na arte acontece há milênios, desde quando os homens das cavernas realizaram suas primeiras expressões em desenho nos ambientes a seu redor.
Analisando-se esses primeiras expressões conclui-se que os homens sempre desejaram gravar as coisas, os animais e as atividades que eram parte da sua vida. Através dos tempos e em todas as sociedades que floresceram e desapareceram a arte nos entrega evidência que “O HOMEM É E SEMPRE FOI UM NATURAL CRIADOR DE IMAGENS”.
A questão levantada por alguns críticos permanece. Eles dizem que pinturas que lembram fotografias fazem a arte realística menos profunda do que criações livres que não têm compromisso com a realidade.
Para outros, abstrações se tornaram acadêmicas em virtude do tempo e permanência e de um infinito número de artistas que preferenciam este tipo de pintura, rápido e mais fácil de produzir.
De qualquer maneira o realismo na arte é um vencedor quando se mostra a evidência da qualidade. O Mundo ao nosso redor, as coisas e os seres vivos que podem ser observados e medidos, permanecem como nosso modo de se relacionar com a vida através da arte.
Nesse aspecto, continua a certeza que “OS ARTISTAS NATURALISTAS” que estudam, observam e reproduzem a natureza precisam como uma tarefa própria mostrar com rigor realista a beleza e o vigor que vivem nos animais e nas plantas.
Esse fato os coloca numa posição especial: Produzem extremamente belos trabalhos, agindo como guardiães de uma natureza ameaçada. Suas pinturas mostram tudo que é requerido de um trabalho de arte. Eles são contemporâneos, bonitos e acordam em todos nós uma crescente paixão por esse nosso maravilhoso planeta.
Maurício Pontual
MAN IS, AND HAS ALWAYS BEEN, A BORN IMAGE-MAKER
Realism has always made itself present in the way that art is expressed. It is known that humanity has depicted reality in art for millennia, since cavemen drew their first creations, showing their surroundings.
Analysing these first ways that art was expressed, one can conclude that humans have always wanted to create records of things, animals and activities that were a part of their lives. Throughout time and in all societies that have flourished and disappeared, art is proof that “MAN IS, AND HAS ALWAYS BEEN, A BORN IMAGE-MAKER.”
The question that some critics have raised still endures. According to them, paintings resembling photographs make for art that is less deep than free creations with no commitment to depicting reality.
To others still, abstraction has taken on an academic quality, due to time and permanence, as well as the infinite number of artists that prefer the abstract painting style, which is faster and easier to craft.
Regardless, realism in art wins out when evidence of quality comes into the fray. The world around us, objects and living beings that can be observed and measured, have enduring power as our way of connecting with live through art.
From this point of view, there is an enduring certainty that “NATURALIST ARTISTS,” who study, observe and reproduce nature, have a duty to show with realistic rigour the beauty and vigour that live in animals and plants.
This fact gives them a special perspective: They produce extremely beautiful works, acting as guardians of a natural environment under threat. Their paintings show everything that is required of a work of art. They are contemporary, gorgeous, and awaken in all of us a growing passion for this wonderful planet of ours.
Maurício Pontual